A atacante Racheal Kundananji, da Zâmbia, deixa Madri e se transfere para os Estados Unidos por 805 mil euros.
Em 2024, o mercado do futebol feminino está fervilhando como nunca. Em um curto período de três semanas, o recorde de maior transação na modalidade foi quebrado duas vezes.
Na última terça-feira, o Bay FC, um novo time dos Estados Unidos, contratou a atacante Racheal Kundananji, da Zâmbia, por 805 mil euros (R$ 4,3 milhões), sendo 75 mil euros condicionados à performance (20 gols em sua primeira temporada nos EUA).
Essa contratação se tornou a mais cara da história do futebol feminino, superando em 60% a marca anterior, que durou menos de três semanas.
Em 26 de janeiro, a colombiana Mayra Ramírez trocou o Levante, também da Espanha, pelo Chelsea, da Inglaterra, em uma transação total no valor de 500 mil euros (R$ 2,6 milhões) – 90% fixos e os 50 mil euros restantes como bônus por resultados.
Além da evolução financeira, o futebol feminino internacional também demonstrou, por meio dessas duas transações recentes, um olhar globalizado, valorizando jogadoras de fora dos dois grandes centros da modalidade, Europa e Estados Unidos.
No caso de Racheal, sua contratação entra para a história do futebol africano: é a primeira vez que o continente possui o recorde mundial em uma transação futebolística, seja entre homens ou mulheres.
O Bay FC também contratou outras quatro jogadoras do futebol europeu, incluindo a nigeriana Asisat Oshoala (ex-Barcelona) e a ganesa Princess Marfo.
