Destaque do Manchester City e da Espanha na última temporada vence o prêmio de melhor do mundo
Em uma noite de premiação que deveria ser de celebração, a entrega da Bola de Ouro hoje em Paris causou mais estranheza e polêmica do que entusiasmo entre os apaixonados pelo futebol. Rodri, jogador do Manchester City e destaque no cenário europeu, levou o prêmio em um evento marcado pela ausência total de representantes do Real Madrid. A atitude do clube espanhol, um dos maiores gigantes do futebol, sinalizou um desconforto claro com o rumo que a premiação tomou.
A ausência de Vinicius Junior na lista final dos premiados gerou uma onda de discussões na comunidade futebolística. O atacante brasileiro teve uma temporada excepcional, carregando o Real Madrid em momentos decisivos e demonstrando habilidades que o colocaram entre os melhores do mundo. Porém, mais uma vez, sua atuação brilhante e sua perseverança em meio aos escândalos de racismo que marcaram sua temporada foram deixadas de lado. A omissão da organização em reconhecer não apenas sua habilidade, mas também sua resiliência, levantou debates sobre como a premiação deveria ser sensível a questões sociais e ao valor humano dos atletas.
A falta de reconhecimento a Vinicius, que lida com agressões racistas tanto dentro quanto fora dos campos, foi especialmente impactante. A comunidade do futebol expressou frustração nas redes sociais, questionando os critérios da premiação e defendendo que Vinicius, não apenas pelo que fez dentro do campo, mas pelo que representa fora dele, merecia destaque. A festa em Paris, antes um símbolo de prestígio, hoje é alvo de questionamento e parece refletir uma visão desconectada das atuais batalhas sociais e esportivas.