Palmeiras reencontra Portuguesa após dez anos em partida oficial.

Os dois times entram em campo no Estádio do Canindé, na quarta-feira (28), às 19h30 (de Brasília), em confronto atrasado pela 5ª rodada do Campeonato Paulista.

Quase uma década após o último encontro, Portuguesa e Palmeiras finalmente se reencontrarão em uma partida oficial.

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O confronto está marcado para acontecer no Estádio do Canindé, na quarta-feira (28), às 19h30 (horário de Brasília), sendo um jogo atrasado referente à 5ª rodada do Campeonato Paulista.

O que torna essa partida ainda mais intrigante é a história curiosa que envolve a possibilidade de parentesco entre Vítor Castanheira, membro da comissão técnica do Palmeiras, e Antonio Carlos Castanheira, presidente da Portuguesa.

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O encontro no campo traz à tona uma conexão familiar incerta, que nem mesmo os próprios envolvidos têm total certeza.

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Em uma entrevista à ESPN, o presidente da Portuguesa, Antonio Carlos Castanheira, compartilhou sua crença em um parentesco de segundo grau com Vítor, baseando-se em informações obtidas de seus tios em Portugal.

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Segundo ele, as famílias possuem origens no norte de Portugal, o que reforça a possível ligação familiar.

Vítor Castanheira, com 46 anos de idade e nascido em Chaves, no norte português, tem uma trajetória como jogador profissional, tendo atuado em clubes como Braga e Chaves.

Sua jornada como assistente de Abel começou nos tempos do Braga B, em 2013, e continuou nas passagens por PAOK-GRE e, atualmente, no Palmeiras. Antonio Carlos Castanheira, por sua vez, com 59 anos e nascido no Brasil, é filho de imigrantes portugueses, sendo seu pai natural de Chaves, o que poderia justificar o possível parentesco com o auxiliar palmeirense.

Apesar da suspeita de parentesco, Antonio Carlos admitiu que nunca teve a oportunidade de discutir o assunto diretamente com Vítor.

A dúvida persiste quanto à relação de tios em Portugal, mas acredita-se que possam ser parentes ou primos de segundo grau, o que, segundo o dirigente, não seria incomum na região norte de Portugal.

Ao ser abordado sobre o tema, Vitor Castanheira, por meio da assessoria do Palmeiras, demonstrou um pouco mais de ceticismo, sugerindo que é “pouco provável” que exista de fato um parentesco, devido à presença de muitas pessoas com o sobrenome Castanheira na região.

Apesar de nunca terem discutido sobre a possível relação familiar, o encontro desta quarta-feira no Paulistão não será o primeiro entre os dois lados dessa história peculiar.

Na temporada de 2021, durante a fase de grupos do campeonato estadual, os possíveis primos tiveram a oportunidade de se encontrar quando o Palmeiras visitou o Canindé, casa da Portuguesa, para enfrentar o Santo André.

Na ocasião, Abel Ferreira e Antonio Castanheira trocaram livros, e houve mais dois encontros quando o dirigente visitou o centro de treinamento do Palmeiras, que ainda tinha Maurício Galiotte como presidente.

Para o aguardado duelo no Canindé, não está prevista nenhuma espécie de “homenagem” à Abel e sua comissão técnica, apesar da conexão em comum com o clube mandante e suas raízes portuguesas.

Em uma situação delicada no Paulista, onde a Portuguesa luta contra o rebaixamento, o foco é conquistar os três pontos e frustrar a festa dos portugueses do Palmeiras. O encontro entre esses dois clubes vai além do campo de jogo, trazendo à tona uma narrativa única e envolvente.

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