Celebridades e Polêmica: Médico Baiano na Mira da Polícia Federal

O médico baiano Gabriel Almeida, conhecido por sua presença marcante nas redes sociais, se tornou o centro das atenções nesta quinta-feira (27) ao ser alvo de uma operação da Polícia Federal. Com quase 750 mil seguidores, Almeida é querido por várias celebridades, mas agora enfrenta suspeitas de integrar uma quadrilha especializada na fabricação clandestina de Mounjaro, um medicamento para emagrecimento.

Nas redes sociais, Gabriel frequentemente aparece ao lado de famosos como Neymar, Ronaldo e Sabrina Sato, demonstrando sua influência no meio. “Momento inesquecível com minha esposa Manu Magalhães e o craque Neymar no leilão do Instituto Projeto Neymar, celebrando uma noite especial por uma causa nobre”, escreveu em uma de suas postagens.

Gabriel Almeida: O Médico das Celebridades

Natural da Bahia, Gabriel Almeida atua em São Paulo, onde mantém um consultório em uma das áreas mais nobres da capital, o Jardim Europa. Sua clínica, o Núcleo GA, também possui unidades em Salvador, Feira de Santana e Petrolina. Além de sua prática médica, Gabriel é frequentemente visto em eventos ao lado de personalidades conhecidas.

Presença Marcante nos Eventos Sociais

O médico já foi visto em jantares com o ator Nicolas Prattes e outras figuras notáveis. “Muito bem recebido em um jantar especial na casa do Ronaldo. Jantar também na presença de Sabrina Sato e Nicolas Prattes”, compartilhou em suas redes. Em outra ocasião, agradeceu o carinho do cantor Léo Santana e sua esposa Lore Improta.

Operação Slim: A Investida da Polícia Federal

A operação, batizada de Operação Slim, tem como alvo profissionais de saúde, clínicas e laboratórios que produziam medicamentos para emagrecimento de forma irregular. A PF cumpriu 24 mandados de busca e apreensão em estados como São Paulo, Bahia, Pernambuco e Rio de Janeiro.

Luxo e Ilegalidade: O Que Foi Apreendido

Durante as buscas, a polícia apreendeu carros de luxo, incluindo uma Ferrari, além de relógios caros e até aviões, todos em nome de laranjas associados ao grupo. As investigações indicam que os envolvidos manipulavam o princípio ativo do Mounjaro, a tirzepatida, sem autorização e em desacordo com normas sanitárias.

O caso de Gabriel Almeida levanta questões sobre a ética na medicina e a influência das redes sociais na vida profissional. Enquanto as investigações continuam, a comunidade médica e o público aguardam por mais desdobramentos.