Vazamento de esgoto em Botafogo gera caos para moradores e hospital

Um problema de vazamento de esgoto na Rua Barão de Lucena, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, está causando transtornos significativos para pacientes, funcionários e moradores da área. A situação, que já se arrasta por algumas semanas, começou após obras realizadas pela Cedae, que está remanejando tubulações sob o terreno da Fundação Casa Rui Barbosa.

A água suja, misturada com esgoto, está invadindo a via, dificultando a passagem de pedestres e até mesmo entrando em prédios. Funcionários do Hospital Casa, localizado na região, relatam que a situação piorou após a escavação de um poço em frente à unidade. O diretor de obra e manutenção da Rede Casa, Fernando Fonseca, expressou sua preocupação com o agravamento do problema.

Impacto do vazamento no cotidiano dos moradores

Os moradores da região estão tendo que lidar com os desafios diários causados pelo vazamento. Selma Almeida, síndica de um condomínio próximo, descreve a dificuldade de entrar e sair de casa sem se deparar com o esgoto. Ela relata que o problema já faz parte da rotina dos residentes, que se veem obrigados a tomar medidas próprias para contornar a situação.

Esforços dos moradores para contornar o problema

Sem respostas efetivas da Cedae, os próprios moradores se mobilizaram para instalar um dreno, tentando evitar que o esgoto continue invadindo a garagem do prédio. Apesar das iniciativas, o mau cheiro, a presença de mosquitos e até vermes ainda são uma realidade incômoda para quem vive na área.

Planos para solucionar o vazamento

Em nota, a Cedae afirmou que a intervenção na região envolve a perfuração de três poços subterrâneos, e que o fechamento dos trechos só ocorrerá após a conclusão do serviço, prevista para 2026. Enquanto isso, a concessionária Águas do Rio destacou que será necessário substituir parte da rede coletora de esgoto na Rua Theodor Herzi para resolver a situação.

Para Mateus Batista, morador da rua, o vazamento alterou a rotina e obrigou a buscar rotas alternativas para evitar o trecho afetado. Ele prefere caminhar mais, mas evita passar pelo local inundado, que muitas vezes se assemelha a uma piscina.

Enquanto o problema persiste, a comunidade local espera que as medidas planejadas sejam efetivamente implementadas, trazendo alívio para todos os afetados por essa situação caótica.