Diretor do São Paulo esclarece futuro e clima político no clube

Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo, quebrou o silêncio sobre os rumores que circulam sobre seu futuro no clube. Durante o evento de lançamento e sorteios do Campeonato Paulista de 2026, Belmonte falou abertamente sobre a possibilidade de deixar seu cargo, uma questão que tem gerado burburinho nos bastidores do Tricolor.

Comenta-se que tensões políticas dentro do clube têm se intensificado, especialmente entre Belmonte e o presidente Julio Casares, que estão juntos na gestão há dois mandatos. A administração do clube, liderada por Casares, enfrenta críticas e desafios, enquanto Belmonte gerencia as operações do departamento de futebol. Será que essa parceria está perto do fim? Vamos entender melhor o que está acontecendo.

Os Bastidores do Tricolor: Desgaste e Desafios

Nos últimos meses, a diretoria do São Paulo tem enfrentado um desgaste significativo. Questões como vendas abaixo do esperado, problemas relacionados a Cotia, e a eliminação na Copa Libertadores após a derrota para a LDU, têm sido pontos de tensão interna. A situação levou a especulações sobre uma possível saída de Belmonte.

A Palavra de Carlos Belmonte

Belmonte, no entanto, foi categórico ao afirmar que nunca houve uma possibilidade real de deixar o cargo. “O cargo de diretor de futebol é do presidente. Quem me escolheu foi o presidente Júlio Casares. Se um dia ele não estiver satisfeito, eu saio, mas isso não aconteceu”, explicou o dirigente, descartando os rumores.

Divisão Política e Sucessão Presidencial

Com o mandato de Julio Casares se encerrando em 2026, o clube vive um momento de divisão política. Casares, que foi reeleito em 2023, não poderá concorrer novamente, pois o estatuto do clube permite apenas duas reeleições consecutivas. Com as eleições se aproximando, os grupos políticos do São Paulo já começam a se movimentar.

Preparativos para a Sucessão

Em setembro, líderes dos grupos que compõem a coalizão do São Paulo se reuniram para discutir a sucessão presidencial. A ideia é iniciar as discussões sobre o sucessor de Casares em março, com a definição dos candidatos prevista para junho. Entre os nomes cotados, destaca-se o do CEO Marcio Carlomagno, embora ainda haja resistências internas.

O objetivo é garantir que o debate político não interfira nas prioridades esportivas e administrativas do clube. A medida visa manter o foco no desempenho do São Paulo dentro e fora de campo, evitando que as disputas políticas atrapalhem o andamento das atividades.

O futuro do São Paulo, tanto em termos de gestão quanto de desempenho esportivo, continua a ser um tema quente. Resta saber como essas movimentações políticas irão impactar o clube nos próximos meses.