São Paulo cobra investigação da CBF por caso de racismo no Sub-20
O São Paulo Futebol Clube tomou uma atitude firme após um episódio de racismo envolvendo seu jogador Djhordney, durante uma partida contra o Fortaleza pela Copa do Brasil Sub-20. O clube paulista enviou um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) exigindo uma investigação minuciosa sobre o caso, que ocorreu na última quarta-feira (12). A informação foi primeiramente divulgada pelo jornalista Gabriel Sá e posteriormente confirmada pelo portal Lance!.
O episódio lamentável se deu aos 26 minutos do primeiro tempo, quando o meia Djhordney alegou ter sido chamado de “macaco” pelo atacante Rocco, do Fortaleza. O incidente interrompeu a partida por cerca de cinco minutos, mas, após a aplicação do protocolo antirracista, o jogo foi retomado sem que houvesse punições imediatas. A CBF, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido.
Reação do São Paulo e medidas tomadas
O São Paulo não deixou o caso passar em branco e emitiu uma nota de repúdio em suas redes sociais, condenando veementemente o ato de racismo. O clube destacou que não há espaço para discriminação no futebol ou em qualquer outra esfera da sociedade. Além disso, garantiu suporte total ao jogador Djhordney e prometeu tomar todas as medidas cabíveis para lidar com o episódio.
Protocolo antirracista em ação
Durante a partida, o árbitro Paulo Vitor de Lima Pereira aplicou o protocolo antirracista, mas, sem evidências suficientes em campo, o jogo foi retomado sem expulsões ou cartões. No entanto, o zagueiro Andrade, do São Paulo, afirmou que vários jogadores ouviram a ofensa e pediu providências mais severas.
Não podemos mais admitir isso. Tem que sair daqui para a delegacia. A gente tem que ver o mais rápido possível. Não ouvi, mas meus amigos ouviram — declarou Andrade ao Sportv.
Expectativas e próximos passos
O São Paulo espera que a CBF conduza uma investigação rigorosa, ouvindo todas as partes envolvidas para que a justiça seja feita. A expectativa é que o caso sirva como exemplo para reforçar o combate ao racismo no esporte, garantindo um ambiente mais seguro e respeitoso para todos os atletas.
Ainda que a resposta da CBF não tenha sido divulgada, a pressão por ações concretas é grande, e o desfecho desse caso pode influenciar futuras políticas de combate ao racismo no futebol brasileiro.
Com esse movimento, o São Paulo demonstra não só apoio ao seu atleta, mas também um compromisso com a luta contra a discriminação, um passo essencial para um futebol mais inclusivo e justo.
Perguntas Frequentes
Quais medidas o São Paulo tomou após o episódio de racismo?
O São Paulo emitiu uma nota de repúdio e prometeu suporte total ao jogador Djhordney, além de tomar todas as medidas cabíveis.
Qual foi a reação do árbitro diante do incidente de racismo?
O árbitro aplicou o protocolo antirracista, mas sem evidências suficientes em campo, o jogo foi retomado sem expulsões ou cartões.
Como o zagueiro Andrade do São Paulo se posicionou sobre o caso?
Andrade afirmou que vários jogadores ouviram a ofensa e pediu providências mais severas, declarando que é necessário levar o caso para a delegacia.
O que o São Paulo espera da CBF em relação ao caso de racismo?
O São Paulo espera que a CBF conduza uma investigação rigorosa, ouvindo todas as partes envolvidas para que a justiça seja feita e o combate ao racismo no esporte seja reforçado.
Qual a importância do caso de racismo no Sub-20 para futuras políticas de combate ao racismo no futebol brasileiro?
O desfecho desse caso pode influenciar futuras políticas de combate ao racismo no futebol brasileiro, reforçando a necessidade de um ambiente mais seguro e respeitoso para todos os atletas.