Violência no Rio: PM baleado em Botafogo e jogadora atingida na Tijuca

A violência no Rio de Janeiro continua a deixar marcas profundas. Na última segunda-feira, um policial militar foi gravemente ferido em uma tentativa de assalto em Botafogo, enquanto uma jogadora de vôlei foi atingida por um disparo na Tijuca. Os casos, ocorridos em áreas movimentadas da cidade, acendem o alerta sobre a segurança pública e o aumento da criminalidade.

O policial Cláudio Marques dos Santos Barcellos encontra-se em estado crítico no Hospital Municipal Miguel Couto, após ser alvejado por três tiros. Já a jogadora Júlia Rocha Marques de Azevedo, de 28 anos, foi baleada nas costas enquanto voltava para casa com o pai. Ambos os casos aconteceram em plena luz do dia, ampliando o sentimento de insegurança entre os cariocas.

Policial Militar em estado crítico após tentativa de assalto

Cláudio Marques dos Santos Barcellos, policial militar, foi surpreendido por criminosos em Botafogo e acabou baleado. A ação ocorreu na esquina das ruas Visconde da Silva e Conde de Irajá, por volta das 13h. Três pessoas foram baleadas no incidente: o policial, um pedestre e um dos suspeitos, identificado como Alexandre Zabeu, que morreu posteriormente.

Detalhes do incidente

O PM, que estava de folga, foi atingido no abdômen, clavícula e costas. Os projéteis ainda estão alojados em seu corpo, e ele aguarda uma nova cirurgia. O pedestre que seria assaltado também foi ferido, e o comparsa de Zabeu conseguiu fugir, aumentando a tensão na região.

Jogadora de vôlei baleada na Tijuca

Na noite de domingo, Júlia Rocha Marques de Azevedo, jogadora do Tijuca Tênis Clube, foi atingida nas costas enquanto estava no carro com o pai. O ataque aconteceu no cruzamento das ruas Conde de Bonfim e Henry Ford. A abordagem rápida e violenta dos criminosos deixou a jovem sem reação.

O relato de Júlia

Júlia conta que só percebeu ter sido baleada ao chegar em casa, após o disparo atravessar o porta-malas do carro. “Eles não pediram nada. Só abriram a porta e atiraram”, relatou a atleta, que, apesar do ocorrido, afirma não ter medo de sair às ruas. A jogadora deve ficar afastada dos treinos por algumas semanas, mas mantém a determinação de seguir em frente.

Os incidentes em Botafogo e na Tijuca reforçam a necessidade de medidas eficazes para combater a criminalidade no Rio de Janeiro. A população, cada vez mais preocupada, clama por uma resposta das autoridades para garantir a segurança nas ruas da cidade.