Assassinato de jogador de futsal em Apiaí mobiliza investigação e gera comoção

O trágico assassinato do jogador de futsal Iggor, encontrado com 14 perfurações no corpo em Apiaí, no interior de São Paulo, chocou a comunidade esportiva e familiar. O crime ocorreu na noite de 11 de dezembro, na rodovia que corta o bairro Pirizal, e desde então a polícia trabalha para esclarecer os fatos. Apesar das investigações avançarem, até o momento não houve prisões, apenas oitivas de suspeitos.

Com apenas 28 anos, Iggor deixou um legado dentro e fora das quadras. Morador de Apiaí há quatro anos, natural de Coronel Fabriciano (MG), ele era conhecido pelo carisma e dedicação ao futsal local. A notícia da sua morte abalou profundamente familiares, amigos e clubes onde atuava, que prestaram homenagens emocionadas.

Detalhes do crime e suspeitas envolvendo amigos próximos

De acordo com o delegado responsável pelo caso, as investigações ainda estão em curso e diversas linhas de apuração são consideradas. Uma familiar, que preferiu não se identificar, revelou que acredita na participação de um amigo de Iggor no crime. Segundo ela, esse indivíduo teria oferecido carona ao atleta após o trabalho e possuía uma dívida com ele.

“Não tem como ele ter matado o Iggor sozinho”, afirmou a parente, que suspeita da participação de outras pessoas na ação. O delegado confirmou que as hipóteses envolvendo o amigo e possíveis cúmplices não foram descartadas, ressaltando que a polícia está empenhada em esclarecer a autoria e motivação do homicídio.

A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que a investigação segue sem novidades até o momento, mantendo sigilo sobre detalhes para não atrapalhar o andamento das apurações.

O legado de Iggor no futsal e a dor da família

Iggor era muito mais que um atleta. Pai de três filhas pequenas e responsável por três enteados, ele sonhava em construir uma família sólida e planejava se casar no próximo ano. Familiares destacam seu caráter exemplar e a forma como conquistava a todos ao redor.

“Onde ele chegava todos gostavam dele. Iggor era um menino do coração bom. Aqui em Minas todo mundo era apaixonado por ele”, contou uma parente emocionada.

Além do talento nas quadras, Iggor havia concluído recentemente um curso de técnico em segurança, buscando ampliar suas oportunidades profissionais. Amigos e familiares o descrevem como confiável e dedicado, um “menino de ouro” que agora deixa uma lacuna irreparável.

Homenagens dos clubes e o impacto no esporte local

O esporte de Apiaí amanheceu mais triste depois da morte de Iggor. O Esquisito Futebol Clube, onde ele atuou durante duas temporadas, e o E.F.C Camisa 10, seu time atual de futsal, prestaram homenagens nas redes sociais, expressando solidariedade e tristeza.

• E.F.C Camisa 10 destacou: “Perdemos não apenas um atleta, mas um amigo, um irmão de quadra. Sua dedicação, alegria e paixão pelo futsal ficarão para sempre em nossa memória.”
• Esquisito Futebol Clube publicou uma imagem de luto com o apelido do jogador, Espeto, e manifestou apoio aos familiares, desejando consolo e paz.

O caso segue sendo acompanhado de perto pela polícia e pela comunidade esportiva, que espera por respostas rápidas e justiça para Iggor. A perda do atleta evidencia a importância de proteger aqueles que se dedicam ao esporte e à construção de um futuro melhor.

Enquanto a investigação continua, familiares e amigos mantêm viva a memória do jogador, que deixou uma marca positiva em Apiaí e Minas Gerais. O desejo por justiça e o apoio da comunidade são fundamentais neste momento de dor e incerteza.