Jovem gênio do DF corre contra o tempo para ir à Olimpíada de Cybersegurança

Lucas Freitas Vieira, um prodígio de apenas 12 anos do Distrito Federal, embarcou em uma verdadeira corrida contra o tempo. O objetivo? Representar o Brasil na Olimpíada Internacional de Cybersegurança, que acontecerá na China. Com habilidades que vão desde a programação até a música, Lucas precisa de apoio financeiro para realizar esse sonho.

O jovem já mostrou seu potencial ao conquistar uma medalha de prata na Olimpíada Nacional Júnior de Cibersegurança de Singapura. Agora, ele tem um novo desafio pela frente: competir em Shenzhen entre os dias 12 e 18 de dezembro. No entanto, a família enfrenta dificuldades para arcar com os custos da viagem.

Uma jornada de talento e determinação

Lucas não é um garoto comum. Pianista autodidata e fluente em espanhol e inglês, ele encontrou na astrofísica e na cibersegurança suas verdadeiras paixões. Este talento precoce rendeu a ele um convite para participar da renomada competição internacional Steam Ahead. Porém, para cruzar o mundo, a família precisa reunir cerca de US$ 10 mil.

Vaquinha virtual: uma esperança no horizonte

Para viabilizar a viagem, os pais de Lucas lançaram uma campanha de arrecadação de fundos. O prazo é apertado: até o dia 24 de outubro, ele precisa garantir sua inscrição. Márcia Freitas, mãe do jovem e policial rodoviária federal, acredita que a participação do filho na Olimpíada será um divisor de águas em seu desenvolvimento.

“Participar dessa Olimpíada será um marco para Lucas, que terá a chance de interagir com jovens de mais de 40 países”, afirma Márcia.

Desafios e conquistas dos superdotados

Lucas é membro de associações de alto QI, como Mensa e Intertel, e enfrenta desafios típicos de superdotados. Com um cérebro que processa informações de forma diferente, ele precisa de estímulos constantes para não se entediar. Felizmente, ele estuda em uma escola preparada para atender suas necessidades.

Superando barreiras e preconceitos

Além de lidar com o avanço escolar, Lucas recebe apoio para evitar o bullying e para se sentir incluído em um ambiente onde interesses como segurança cibernética são vistos como “não convencionais”. Márcia destaca que manter a motivação do filho é essencial para que ele continue se desenvolvendo e, quem sabe, ajude o Brasil no futuro.

Sonhos de um futuro brilhante

Entre as muitas ambições de Lucas, uma se destaca: integrar uma equipe de cientistas que conquiste um Prêmio Nobel pelo Brasil. Para ele, é injusto que brasileiros já tenham vencido o prêmio, mas representando outros países.

Com o apoio necessário, Lucas não só representará o Brasil na China, mas também poderá pavimentar o caminho para conquistas ainda maiores. Seu talento e determinação são um exemplo inspirador do potencial das novas gerações.