Confronto em Botafogo termina com três baleados e um suspeito morto

Uma troca de tiros em plena luz do dia, nas movimentadas ruas de Botafogo, deixou três pessoas feridas e resultou na morte de um dos suspeitos. O incidente ocorreu por volta das 13h, na esquina das ruas Visconde da Silva e Conde de Irajá, um local rodeado por comércios e próximo a um colégio particular, gerando pânico entre os transeuntes.

Testemunhas relataram que dois homens em uma motocicleta tentaram assaltar um pedestre, quando um policial militar de folga interviu, resultando em um confronto armado. O desfecho trágico ainda está sendo apurado, mas já se sabe que um dos suspeitos, identificado como Alexandre Zabeu, não resistiu aos ferimentos.

O tiroteio e suas consequências

A ação criminosa teve início quando os dois suspeitos abordaram um pedestre na calçada. Cláudio Marques dos Santos Bercellos, policial militar de folga, testemunhou a tentativa de assalto e reagiu, gerando uma intensa troca de tiros. Cláudio, que serve no 2º BPM (Botafogo), foi atingido por três disparos e está internado em estado grave no Hospital Miguel Couto.

Relatos de testemunhas

Moradores da região, que presenciaram o tiroteio, descreveram cenas de caos e medo. “Foram muitos tiros. Só vimos o que aconteceu e corremos para tentar socorrê-los”, contou uma moradora que ajudou a prestar os primeiros socorros ao policial. A cena de pânico se espalhou rapidamente, principalmente entre aqueles que aguardavam no ponto de ônibus próximo ao local.

Fuga e investigação

Após o confronto, o segundo suspeito conseguiu fugir, roubando o carro de uma mulher em uma rua próxima. A perícia encontrou 13 projéteis na cena do crime, um deles atingindo uma padaria. A motocicleta usada pelos criminosos foi apreendida, assim como uma pistola calibre 9 mm.

Histórico criminal do suspeito morto

Alexandre Zabeu Menezes de Almeida, o suspeito que morreu, tinha um extenso histórico criminal, incluindo seis anotações e um mandado de prisão em aberto. Ele já havia sido condenado por tentativas de roubo em 2016 e por receptação em 2021. Alexandre estava usando tornozeleira eletrônica na ocasião de sua última prisão.

O caso levanta questões sobre a reincidência criminal e a eficácia das medidas judiciais em manter criminosos perigosos longe das ruas. A polícia segue investigando o paradeiro do comparsa de Alexandre, enquanto a comunidade de Botafogo tenta retomar a rotina após o susto.