IBGE Redefine Limites do Cerrado e da Mata Atlântica em MG e SP
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou uma importante revisão nos limites dos biomas Cerrado e Mata Atlântica entre Minas Gerais e São Paulo. A nova delimitação, divulgada nesta terça-feira (18), resultou em um aumento de 1,8% na área do Cerrado, enquanto a Mata Atlântica sofreu uma redução de 1%.
Essa atualização não está relacionada a desmatamentos ou reflorestamentos, mas sim a uma avaliação detalhada baseada em critérios técnicos. Se você está curioso sobre o que motivou essas alterações e como elas foram realizadas, continue lendo para entender mais.
Critérios Técnicos na Revisão dos Limites
O IBGE utilizou uma série de critérios técnicos para redefinir os limites dos biomas. Aspectos como clima, geologia, geomorfologia, pedologia e vegetação foram fundamentais para essa revisão. A maior parte das mudanças ocorreu em áreas de transição entre florestas estacionais e savanas.
Impacto na Área Total
A revisão abrangeu aproximadamente 19.869 quilômetros quadrados do território brasileiro. Em Minas Gerais, 816 km² foram afetados, enquanto em São Paulo, a área revisada foi de 19.053 km². O foco principal foi nos biomas Cerrado e Mata Atlântica, sem avaliação de outros biomas nesta ocasião.
Regiões Afetadas pela Revisão
Em Minas Gerais, a revisão trouxe mudanças significativas na área da Mata Atlântica, que agora inclui todo o município de Belo Horizonte e regiões ao norte da capital. Já o Cerrado expandiu principalmente no centro-norte de São Paulo, onde existe uma lei de proteção desde 2009.
Municípios Envolvidos
A revisão abrangeu várias regiões, incluindo o nordeste paulista e parte do Triângulo Mineiro. Em Minas, municípios como Sacramento, Uberaba, Fronteira e Belo Horizonte foram afetados. No estado de São Paulo, as mudanças impactaram cidades como Franca, Barretos e Ribeirão Preto.
A Importância das Revisões Periódicas
As revisões realizadas pelo IBGE são periódicas e essenciais para garantir a precisão do mapeamento dos biomas nacionais. Desde 2019, quando a publicação “Biomas e Sistema Costeiro Marinho do Brasil” foi lançada, o mapeamento tornou-se muito mais preciso, usando uma escala 20 vezes maior que a anterior.
Essas revisões incluem análises integradas por especialistas e expedições de campo em áreas de interesse. Além disso, as mudanças são frequentemente motivadas por questões levantadas por organizações da sociedade civil e outras partes interessadas.
A redefinição dos limites dos biomas é um passo importante para a conservação e o planejamento ambiental no Brasil. Com revisões periódicas e detalhadas, o IBGE garante que os dados sobre os biomas sejam sempre precisos e atualizados.
Perguntas Frequentes
O que motivou a revisão dos limites do Cerrado e da Mata Atlântica?
A revisão foi motivada por critérios técnicos, como clima, geologia, geomorfologia, pedologia e vegetação.
Quais foram as regiões afetadas pela revisão dos limites dos biomas?
As regiões afetadas incluem Minas Gerais e São Paulo, com mudanças significativas na área da Mata Atlântica e do Cerrado.
Quais foram os principais critérios técnicos utilizados na redefinição dos limites dos biomas?
Os critérios técnicos incluíram clima, geologia, geomorfologia, pedologia e vegetação.
Qual foi o impacto na área total dos biomas Cerrado e Mata Atlântica?
O Cerrado teve um aumento de 1,8% na área, enquanto a Mata Atlântica sofreu uma redução de 1%.
Por que as revisões dos limites dos biomas são consideradas importantes?
As revisões são essenciais para garantir a precisão do mapeamento dos biomas, contribuindo para a conservação e o planejamento ambiental.