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Flamengo enfrenta impasse na SAF após proibição de controlador em dois clubes

27. dezembro. 2025
3. Min. de leitura

O Flamengo está diante de um desafio inesperado envolvendo a estruturação da sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF). A Lei nº 14.193/2021, que regula as SAFs no Brasil, traz uma regra clara e inegociável: o controlador não pode ser dono ou controlador de mais de um clube, independentemente da divisão em que atuem. Essa restrição tem gerado um impasse na diretoria rubro-negra, que já estudava parcerias e investimentos para fortalecer o clube.

Com o mercado do futebol cada vez mais profissionalizado, muitas equipes buscam a SAF como alternativa para organizar suas finanças e atrair investidores. Porém, a legislação brasileira definiu limites que visam garantir a integridade das competições e evitar conflitos de interesse. Esse cenário deixa o Flamengo em alerta, pois a busca por novos sócios precisa respeitar a lei para não comprometer o projeto.

O que diz a lei sobre controladores em SAFs

A Lei nº 14.193/2021 entrou em vigor com o objetivo de profissionalizar a gestão dos clubes brasileiros, permitindo a criação das Sociedades Anônimas do Futebol. Um ponto crucial está no artigo 4º, que proíbe que uma mesma pessoa ou grupo controle mais de um clube. Essa medida evita que haja manipulação nos campeonatos, garantindo a lisura das disputas esportivas.

Essa regra vale independentemente da divisão que o clube esteja, ou seja, não importa se um dos times está na Série A e o outro na Série B ou em qualquer outra competição. A intenção é clara: evitar qualquer tipo de favorecimento ou conflito dentro do futebol nacional.

Implicações para o Flamengo e o mercado de SAFs

Para o Flamengo, um dos maiores clubes do país, essa restrição significa que eventuais investidores interessados em adquirir participação na SAF precisam comprovar que não possuem vínculo controlador com outros times. A diretoria está atenta para evitar qualquer situação que possa gerar questionamentos jurídicos ou comprometer a credibilidade do projeto.

No mercado, essa regra também impacta negociações que envolvem grupos empresariais com fatias em diferentes clubes. A necessidade de exclusividade no controle força os investidores a escolherem cuidadosamente onde aplicar recursos, o que pode limitar algumas operações, mas também fortalece a transparência e a competitividade.

O futuro das SAFs e o equilíbrio do futebol brasileiro

Com a crescente adesão dos clubes ao modelo SAF, a legislação se mostra fundamental para equilibrar interesses comerciais e esportivos. O Flamengo, assim como outras equipes, terá que seguir à risca as normas para garantir que sua transição para a nova estrutura societária seja sólida e sustentável.

Os dirigentes precisam estar preparados para lidar com as exigências legais e buscar parceiros que se enquadrem nas regras. Essa fase é decisiva para o futuro do futebol brasileiro, que ganha com maior profissionalismo, mas também precisa preservar a ética e a competitividade dos campeonatos.

Em resumo, o Flamengo enfrenta um momento delicado na montagem da sua SAF, mas com atenção às regras e planejamento, o clube tem tudo para consolidar sua posição de destaque no cenário nacional e internacional.

Perguntas Frequentes

Qual é a principal regra da Lei nº 14.193/2021 sobre SAFs?

A principal regra proíbe que uma mesma pessoa ou grupo controle mais de um clube.

Como a lei impacta o Flamengo?

A lei exige que investidores interessados na SAF do Flamengo não tenham vínculos com outros clubes.

Quais são as consequências de não seguir a lei?

Ignorar a lei pode comprometer a credibilidade do projeto SAF e gerar questionamentos jurídicos.

Por que a exclusividade no controle é importante?

A exclusividade evita conflitos de interesse e manipulação nas competições, garantindo a lisura das disputas.

O que esperar do futuro das SAFs no Brasil?

O futuro das SAFs depende da adesão às normas, promovendo um futebol mais profissional e ético.

Rafael Dias

Rafael Dias

Rafael Dias é jornalista esportivo e apaixonado por futebol desde criança. Escreve no blog Futebol na Web, onde comenta jogos, analisa táticas e compartilha curiosidades do mundo da bola com linguagem leve e acessível. Com olhar crítico e bom humor, atrai leitores que buscam informação com personalidade.

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